Se a criança recusa alimentos, como pais e cuidadores devem agir? A Nutricionista Rebeca Ramos da Clínica FisioVida dá dicas para ajudar a alimentar melhor a criança
Meu filho não quer comer. O que devo fazer? “Esta é uma queixa frequente de mães de crianças entre 1 e 2 anos, e o primeiro passo para resolver o problema é observar se a criança realmente está comendo pouco”, orienta a nutricionista Rebeca Ramos da Clínica FisioVida.
Aos pais e cuidadores preocupados com a criança que não quer comer, a especialista indica uma maneira prática de certificar se ela realmente está comendo pouco: observar a curva de crescimento, presente na Caderneta de Saúde da Criança ou através de um acompanhamento com um profissional de saúde.
“Se a curva de crescimento estiver adequada, ou seja, se a criança está ganhando peso e crescendo adequadamente, é sinal de que a quantidade de alimentos ingeridos está apropriada”, explica a nutricionista. “Mas se a criança não está comendo bem e a curva de crescimento demonstrar que ela está ganhando pouco peso, é preciso que um profissional da saúde tente descobrir o que está acontecendo.”
Rebeca destaca que somente após avaliação do profissional da saúde que acompanha a criança será possível verificar se doenças comuns da infância podem estar resultando na redução do apetite e no baixo ganho ou perda de peso apresentada.
- 11 sugestões práticas para lidar com a criança que não quer comer:
1. Fazer do horário da refeição um momento tranquilo e de prazer.
2. Variar os alimentos e procurar oferecer preparações saborosas.
3. Colocar diversos alimentos no prato para proporcionar mais opções.
4. Montar um prato com apresentação atraente para que a criança se sinta motivada a comer.
5. Oferecer a comida da criança no mesmo horário da refeição da família.
6. Na hora de ofertar a comida, conversar com a criança e manter tranquilidade, não deixando transparecer preocupação.
7. Não obrigar a criança a comer e não insistir para que ela raspe o prato. Parar de alimentá-la quando perceber que ela está satisfeita.
8. Não oferecer recompensas, como doce, brinquedo, televisão, para fazer com que a criança coma mais.
9. Se houver rejeição frequente de determinados alimentos, não deixar de oferecê-los: apresente-os de forma diferente.
10. Se a criança recusar a refeição, não a substituir por lanches/merendas ou algum alimento preferido pela criança. O ideal é esperar um tempo e, se perceber que a criança está com fome, preparar um novo prato com a comida que foi oferecida na refeição recusada; ou então esperar o próximo horário de refeição.
11. Não oferecer outros alimentos, nem o leite materno, em horário muito próximo das refeições.
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