A Síndrome de Guillan Barré (SGB) é uma doença de caráter autoimune,
considerada uma condição rara em que o sistema imunológico de uma pessoa ataca os nervos periféricos. Pessoas de todas as idades podem ser afetadas, mas é mais comum em adultos do sexo masculino. As pessoas com síndrome de Guillain-Barré devem ser tratadas e monitoradas. O tratamento inclui cuidados de apoio e algumas terapêuticas imunológicas.
Sintomas
Habitualmente, os sintomas duram algumas semanas e a maioria dos doentes se recuperarem sem graves complicações neurológicas a longo prazo.
O primeiro sintoma da síndrome de Guillain-Barré inclui fraqueza ou sensação de dormência. Começam normalmente pelas pernas e pode alastrar aos braços e face. Para certas pessoas, estes sintomas podem provocar paralisia das pernas, braços ou músculos da face. A maioria das pessoas se recupera totalmente, até dos casos mais graves da síndrome de Guillain-Barré, embora algumas continuem a sentir fraqueza.
Causas
Nem sempre se conseguem determinar as causas da síndrome de Guillain-Barré, mas ela é muitas vezes desencadeada por uma infecção (como o VIH, dengue ou gripe) e, menos frequentemente, pela vacinação, cirurgias ou traumatismos.
Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se em sintomas, achados dos exames neurológicos, incluindo perda ou diminuição dos reflexos dos tendões profundos, e da punção lombar. Podem ser necessários outros testes, como análises ao sangue, para identificar as causas que desencadeiam a GBS.
Tratamento e cuidados
Os doentes com GBS são normalmente hospitalizados para que possam ser atentamente monitorizados. Não há cura conhecida para a GBS, mas os tratamentos podem ajudar a melhorar os sintomas da doença e abreviar a sua duração. Os cuidados de apoio incluem monitorização da respiração, frequência cardíaca e tensão arterial. Quando diminui a capacidade respiratória de um doente, lhe é normalmente aplicado um ventilador para monitorar as complicações, que podem incluir frequência cardíaca anormal, infecções, coágulos sanguíneos e tensão arterial elevada ou baixa. Dada a natureza autoimune da doença, a sua fase aguda é normalmente tratada com imunoterapia, como a troca de plasma para remover anticorpos do sangue ou imunoglobulina intravenosa.
Abordagem Fisioterapêutica
A fisioterapia
na Síndrome de Guillan Barré pode ser dividida basicamente em duas atuações: fisioterapia
respiratória e motora, que visam prevenir complicações.
A Fisioterapia utiliza-se de técnicas de alongamentos, mobilizações, termoterapia,
terapias manuais, etc. Todas com objetivo de garantir
maior independência e qualidade de vida ao paciente.
Rosário Ramos / Fisioterapeutica
Clínica FisioVida 🌸
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